F.C. Porto entra a vencer no Campeonato Nacional de Futebol de 5 Adaptado

A equipa de Futebol de 5 Adaptado do F.C. Porto começou da melhor maneira o Campeonato Nacional da Modalidade, ao vencer por claros 7-1 a formação do Adra.

Este jogo teve a presença de imensos espectadores que ficaram maravilhados com as jogadas espectaculares dos atletas portadores de Parelesia Cerebral.

Os golos da equipa portista foram marcados por Bruno Augusto (3), Francisco Dias (2), Sérgio Barros e Filipe Augusto.


Por João Miguel Pereira, jornalista "Sport Blog"

Foto: O Jogo

3 de Dezembro vence 1º Campeonato Angolano de Futebol com Muletas

A equipa "03 de Dezembro", da província do Moxico, sagrou-se campeã angolana de Futebol com muletas, ao vencer a sua congénere do "11 de Novembro", por 4-0, em jogo da final do primeiro campeonato da categoria disputado no campo dos Coqueiros, em Luanda. Ao intervalo o resultado era de 3-0.

Sem adversários à altura, a equipa do Leste do país terminou a prova invicta com 12 pontos, marcou trinta e sete golos e não sofreu nenhum. Na trajetória para o título, o 03 de Dezembro venceu o Assadef, do Huambo, por 13-0; o "11 de Novembro", do Moxico, por 7-0 e o "14 de Abril", do Moxico por 13-0. O atleta Carlos Zango, do 03 de Dezembro, foi o melhor marcador da competição com 12 golos e o seu colega Ndoji, o guarda-redes menos batido, uma vez que não sofreu qualquer tento. O misto do Dundo (Lunda-Norte) obteve o prémio de equipa "fair-play".

Entretanto, a Angop apurou que o 03 de Dezembro vai participar no Campeonato Africano de Clubes de Futebol com Muletas, a realizar-se na primeira quinzena de Fevereiro de 2007, na Serra Leoa.

O Futebol com Muletas é a mais nova disciplina implementada pelo Comité Paralímpico Angolano (CPA), apesar de existir desde 1997 na província do Moxico, localidade com mais de 72 praticantes. Os aderentes a modalidade são ex-militares vítimas de minas.

Com 14 atletas em campo deficientes de um dos membros inferiores (sete de cada lado), a partida tem 50 minutos em dois períodos de 25 cada e é ajuizada por dois árbitros. As substituições são ilimitáveis e o atleta que sai pode voltar a entrar quantas vezes o seu treinador entender, ficando apenas privado desta hipótese quem for admoestado com o cartão vermelho.

O guarda-redes é o único atleta cuja deficiência tem que ser ao nível dos membros superiores.

A massificação deste desporto foi possível graças ao programa "Sport For Life" da Fundação Americana dos Veteranos do Vietnam (VVAF).

Fonte: Angola Press